Mas, segundo a agência de notícia russa, Interfax, que cita o recém-nomeado presidente do conselho executivo da empresa, Pavel Marinychev, a Alrosa poderá diversificar-se em recursos minerais além dos diamantes para dar resposta ao "novo ambiente geopolítico", que tem causado pressão sobre as vendas de diamantes brutos.

"Há sectores promissores em que a empresa já está engajada. Por exemplo, a componente de energia da nossa empresa está a desenvolver-se de forma bastante activa e dinâmica", disse  o responsável.

Actualmente, informou Pavel Marinychev, a maior produtora de diamantes do mundo em volume, está com dívida líquida negativa. Por isso, precisa planear um futuro sem a máquina de mineração ocidental que não pode mais importar por causa das sanções.

Empresa 'luta' para ultrapassar a dívida líquida negativa

A companhia de diamantes russa espera pagar dividendos aos accionistas no primeiro semestre de 2023, mas só se o mercado de diamantes permanecer estável. Isso marca uma mudança na fortuna da mineradora, que pagou dividendos pela última vez no final de 2021.

No ano passado, depois de os EUA terem imposto as sanções, a Alrosa disse que não pagaria dividendos para "manter a sustentabilidade das suas operações".

No primeiro semestre de 2021, a Alrosa pagou mais de 1 mil milhão de dólares aos accionistas, cerca de 70% do lucro líquido da empresa no ano. Na semana passada, a companhia anunciou o reavivamento da mina Mir