LEVANTAMENTO DAS RESTRIÇÕES NA CHINA FAZ DISPARAR VENDAS DE JOIAS NA RICHEMONT

As vendas de joias na Richemont cresceram 21% em todo o ano fiscal, em meio à recuperação na China e ao retorno do turismo do continente durante o quarto trimestre.

Segundo a imprensa local, os recursos da categoria subiram para cerca de 14,57 bilhões nos 12 meses encerrados em 31 de Março, disse a Richemont na semana passada. A mudança foi impulsionada por "aumentos significativos de vendas" na Ásia-Pacífico durante o período de Janeiro a Março, após o levantamento das restrições de viagens e saúde na China, bem como um forte desempenho no Japão, Europa e Américas.

Todas as colecções de joias da empresa, incluindo Cartier, Van Cleef e Arpels e Buccellati, tiveram um crescimento de dois dígitos, observou a administração. As vendas online, combinadas com a rede de lojas operadas directamente pela divisão de joias, representaram 83% das vendas da divisão. O lucro operacional do segmento subiu 23%, para US$ 5,08 bilhões.

"As três joias do grupo alcançou um crescimento de dois dígitos em joias e relógios", disse a empresa. "Todas as colecções icônicas superaram. Esse forte desempenho também foi amplo em todas as maisons de joias, preços, regiões e canais de distribuição."

As vendas na divisão de relógios subiram 13%, para 4,2 bilhões de dólares no ano, com aumentos de dois dígitos em muitas maisons. A abertura de novas lojas também contribuiu para a alta.

O lucro do grupo caiu 86%, para 326,6 milhões, impactado por um prejuízo de 3,6 US$ 3,91 bilhões como resultado de operações descontinuadas, explicou a Richemont. As vendas saltaram 19%, US$ 21,65 bilhões, a maior receita de todos os tempos da empresa, referiu a empresa. As vendas cresceram em todas as regiões.