As pedras da companhia russa Alrosa continuam a circular normalmente em certos países, dizem analistas, que citam a Índia, Bélgica e outros centros comerciais globais, como exemplos. O que não está claro é como as mercadorias chegam nesses países, em que volumes e quais bancos efectuam as operações de pagamentos.
Lê-se na última edição da Rapaport que a mineradora russa Alrosa, uma entidade sancionada nos EUA, criou uma subsidiária que vende brutas para fabricantes, provavelmente por meio de um intermediário. A mesma publicação, que cita fontes do mercado, diz que os produtos da Alrosa têm chegado a Mumbai e Surat via Dubai, embora esse caminho pareça ter cessado devido a problemas bancários. Outro factor, descreve a revista, deverá ser o esgotamento dos estoques existentes de pedras da Alrosa. A empresa não publicou dados de produção e vendas desde o início da guerra, o que torna difícil saber a extensão da sua nova produção. Segundo os relatórios analisados pelos especialistas, apenas algumas grandes empresas de corte têm obtido acesso à maior parte do fornecimento directo da Alrosa, o que cria uma impressão de escassez para todos os outros. Por esta razão, eles concluem que ninguém sabe ao certo quanta mercadoria vêm da Rússia, mas que circula, circula. A maior parte da demanda refinada está na China e na Índia, onde os consumidores são menos sensíveis à guerra da Ucrânia do que os do mercado norte-americanos e europeus.
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