A empresa estatal da República Democrática do Congo, Gecamines, e a chinesa CMOC chegaram, finalmente, a um acordo sobre royalties, permitindo, assim, o reinício das exportações de minerais da segunda maior mina de cobalto do mundo.
A Tenke Fungurume Mining (TFM) havia suspendido as exportações de cobre e cobalto em Julho passado, na sequência de um litígio entre os seus accionistas Gecamines e a CMOC. Agora, está finalmente resolvido o impasse. Segundo o ministro das Finanças da República Democrática do Congo, Nicolas Kazadi, nos próximos dias será confirmado o reinício das actividades. "Tenho alguns elementos deste acordo, mas prefiro deixar que as próprias entidades o confirmem e isso será feito nos próximos dias", afirmou, citado pela Reuters. A empresa chinesa CMOC confirmou que foi alcançado um "consenso" no dia 18 de Abril sobre a questão dos direitos de exploração da Tenke Fungurume Mining (TFM). O tribunal congolês havia nomeado um administrador temporário, que ordenou que a CMOC, deixasse de comercializar e exportar os seus produtos. A fonte que temos vindo a citar disse que um conselheiro do Presidente da RDC, Felix Tshisekedi, afirmou que as negociações deverão trazer ao país entre 2 e 3 mil milhões de dólares. Segundo o responsável, Tshisekedi deslocar-se-á à China nas próximas semanas "para selar a renovação dos contratos chineses". No ano passado, um alto executivo da Gecamines afirmou que a perda de receitas para a RDC foi superior a 7 mil milhões de dólares desde o início do projecto mineiro, algo que a CMOC havia rejeitado, ameaçando com uma acção judicial contra o país.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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