O Eternal Pink, um diamante raro desenterrado há 4 anos em Damtshaa (Botswana) pela De Beers, será vendido por mais de 35 milhões de dólares, num leilão da Sotheby's, a ser realizado no dia 8 de Junho, em Nova Iorque. A pedra, de 10,57 quilates, será exposta, na próxima semana, em Hong Kong. Depois será apresentada em Dubai, Singapura, Xangai, Taiwan, e Genebra. O raro diamante tem a mais alta classificação de clareza "sem falhas internas", o que significa que não são discerníveis falhas com ampliações inferiores a 10x de ampliação.
Os diamantes cor-de-rosa são os mais raros de todos os diamantes coloridos, representando menos de 3% de todos os diamantes submetidos ao Instituto Gemológico da América. Segundo o Bloomberg, os peritos elogiaram o aspecto "brilhante" do diamante "almofadado" e declararam-no como tendo a melhor qualidade de cor possível, que é "vívido chique". A Eternal Pink tem tudo para bater o recorde estabelecido pela The Williamson Pink Star, que foi vendida na Sotheby's Hong Kong em 2022 por 5,2 milhões de dólares por quilate, com um preço estimado por quilate de 3,3 milhões de dólares. Dados apontam que os cinco melhores diamantes alguma vez vendidos em leilão, por ordem de valor, incluem três diamantes cor-de-rosa. Desde o encerramento da mina Argyle na Austrália, que foi a principal fonte das pedras, elas têm-se tornado cada vez mais escassas.
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