Minas de Angola
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ANGOLA ESTÁ ENTRE OS TRÊS MELHORES DESTINOS DO MUNDO PARA INVESTIR EM DIAMANTES

O responsável da gigante da mineração Rio Tinto considera que Angola está entre os três melhores destinos a nível mundial para investir em diamantes e espera iniciar trabalhos exploratórios relativos à concessão "Chiri" no início de 2022.

Ken Tainton, diretor de exploração da Rio Tinto para Africa-Eurasia falava à Lusa em Saurimo, capital da Lunda Sul, uma das principais zonas de produção diamantífera em Angola, onde decorre desde quinta-feira a 1.ª conferência internacional de diamantes (AIDC, na sigla inglesa). Questionado sobre se concordava com a visão do ministro angolano da tutela, Diamantino Azevedo, que defendeu na quinta-feira que Angola é atualmente um dos destinos mais atrativos para os investidores do setor dos diamantes, o responsável da Rio Tinto respondeu: "Está certamente no top 3". "O facto de termos decidido investir aqui confirma, na nossa opinião, que Angola é um dos melhores destinos", reforçou. No mês passado, em Lisboa, a multinacional anglo-australiana assinou um acordo com o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e a diamantífera nacional, Endiama, para um contrato de investimento mineiro relativo à concessão de diamantes "Chiri" (Lunda Norte). Ken Tainton disse à Lusa que há uma combinação de fatores que justificam o interesse dos investidores, entre os quais o facto de Angola ter uma indústria bem estabelecida e produzir diamantes há muito tempo, bem como o potencial de descobertas de novos depósitos, apesar de alguns desafios técnicos. Quanto à concessão de "Chiri", trata-se, por enquanto, de um projeto de exploração. "Ainda temos de fazer o trabalho para demonstrar que o projeto tem potencial económico e é isso que estamos a fazer. Vamos começar a fazer o trabalho exploratório nos próximos meses", indicou. "Se houver potencial económico então vamos estabelecer quais os mecanismos que podemos usar para desenvolver esse potencial", prosseguiu, referindo que o programa de trabalho vai desenrolar-se por um período de cinco anos, antecedendo a decisão final de investimento. Ken Tainton reiterou que a Rio Tinto tomou esta decisão porque acredita que o Governo angolano está a caminhar na direção certa e explicou que o trabalho no terreno vai analisar as questões de segurança, bem como a interação com as comunidades locais para que possam ter oportunidades em vez de consequências negativas. "Esperamos poder fazer isso no início de 2022", afirmou.

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A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.

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