A novela sobre Botswana e a gigante dos diamantes continua. O presidente tswanês Mokgweetsi Masisi insiste que seu país tem o ‘direito’ de vender a maior parte dos diamantes produzidos pela empresa estatal Debswana, uma joint venture com a De Beers. Para Mokgweetsi Masisi, durante muito tempo Botswana negou a si mesmo a oportunidade de vender seus próprios diamantes. Mokgweetsi foi pouco específico sobre a percentagem que o seu país recebe, mas diz entender que suas exigências são lógicas. Devem, no entanto, acontecer na base de “negociações”.
"Além do fato de que os diamantes são nossos, não faz sentido para nós continuarmos a nos relegar a participar apenas do espaço bruto", disse Masisi, citado pela Reuters, numa altura em faltam apenas três messes para a renovação de um acordo de negociações de vendas com a empresa. Na semana finda, após uma reunião com o Presidente do tswanês, em Gaborone, o CEO da De Beers, Al Cook, disse que teve uma "discussão construtiva" com Masisi, assegurando que estava "muito confiante de que a parceria vai avançar de uma forma muito boa." "Está muito claro que na mente do presidente está o interesse do povo de Botswana. Nós, como De Beers, queremos desempenhar nosso papel com uma parceria forte e estratégica", mensurou. Actualmente, a estatal Debswana vende três quartos da sua produção à De Beers, sendo que o saldo é vendido para a estatal Okavango Diamond Company (ODC). A De Beers revelou que Botswana recebe mais de 80% dos retornos de Debswana, incluindo impostos e royalties.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
Minas de Angola © 2023 Todos os Direitos Reservados | Developer Muds