"É importante notar que nossas negociações abrangem mais do que apenas o acordo de vendas, elas também incluem os futuros direitos de mineração para Debswana, que são mais complexos e exigem mais tempo para chegar aos detalhes mais finos".

Recentemente, o presidente do Botswana, Mokgweetsi Masisi, ameaçou afastar-se das negociações sobre a extensão dos direitos de mineração da De Beers no país, a menos que obtenha uma parcela maior das receitas.

A mineradora está em negociações com o governo do Botswana para estender os direitos de mineração que expiram em 2029, bem como um acordo de venda de diamantes de 2011 que expira em junho deste ano.

A De Beers, 85% de propriedade da Anglo American, está a negociar com o governo do Botswana para estender seus direitos de mineração até 2029.

Um acordo de vendas de 2011 que rege os termos para a comercialização de diamantes produzidos pela Debswana, uma joint venture 50-50 entre o governo e a De Beers, que leiloa a maioria das pedras preciosas, estava programado para terminar em 2021.

As partes estenderam-no, justificando o surto de COVID-19 como a razão para o atraso na conclusão das negociações, e ele será executado até 30 de junho de 2023.

Sob o acordo actual, a Debswana vende 75% de sua produção para a De Beers, enquanto 25% vai para a estatal Okavango Diamond Company.