Ainda este ano, respondia o ministro ao Minas de Angola, o país poderá contar com mais projectos mineiros, tal como aconteceu no passado com Anglo-American, que efectua, neste momento, a prospecção de metais básicos no Moxico e no Cunene; a Rio Tinto, que está a trabalhar num projecto de diamantes e a iniciar um outro de prospecção de cobre e/  ou a De Beers.

Diamantino Azevedo entende que, além de poderem trazer divisas para o país e criar emprego, os recursos minerais são fundamentais para alavancar outras actividades económicas.

"Às vezes olhamos apenas para o petróleo, que também é um recursos mineral, para o diamante, mas há uma série de outros recursos minerais que dão também o seu contributo para a economia de um país. No nosso caso concreto, embora em pequena dimensão ainda, temos já uma  pequena exploração de ouro, de manganês, uma exploração acentuada de rochas ornamentais e materiais necessários para a construção civil", realçou o dirigente.

O titular revelou estar em curso a implementação de um projecto para a produção de amónia e ureia, a partir do gás. Em Cabinda, há também um outro para produção de fosfatos, pois o país está à procura de potássio   para que “estejamos em condições de ter todos os elementos que compõem  a cadeia de produção de fertilizantes”, algo que permitirá Angola se tornar auto-suficiente em fertilizantes.

Segundo o governante, o país dispõe de bastantes projectos de prospecção de recursos minerais, como o Cobre, o Lítio. No entanto, é preciso ter em conta que, nem todos os projectos de prospecção concluem com a abertura de mina, razão pela qual “é necessário termos muitos projectos de prospecção para, no fim, termos algumas minas”, sublinha o gestor. Por isso é que o ministério continua engajado em melhorar  o conhecimento geológico do país.