Os Engenheiros de Minas são os que mais têm dificuldade em encontrar emprego, devido à má percepção que se tem sobre a formação nessa área. A revelação foi feita ao Minas de Angola, em Lunda, pelo coordenador do Gabinete de Empreendedorismo e Inovação da Ordem dos Engenheiros de Angola, José Sumbula, que adiantou que, para isso, sua agremiação criou uma incubadora para ajudar as startups. O responsável, que também é membro do Colégio de Minas e Petróleo da Ordem, falava recentemente ao Minas de Angola, à margem do fórum sobre “Negócio Mineiro”, revelou que dos mais de sete mil membros que possui a Ordem, apenas 450 são engenheiros de minas. O reduzido número de engenheiros de minas na Ordem, aponta, deve-se à falta de emprego na área, por causa da percepção que se tem "sobre o que um engenheiro de minas faz". Segundo o especialista, verifica-se no país um mau entendimento sobre os profissionais formados em minas, e aproveitou para esclarecer que, um engenheiro de minas pode operar em geomecânica, fazendo escavações, participar no processo de abertura de túneis para pontes ou trabalhar em empresas de construção civil e ferroviária. José Sumbula criticou as universidades, dizendo que elas não preparam os estudantes para uma visão holística sobre o curso de Engenharia de Minas, e depois os estudantes acabam por pagar um preço muito alto, como o desemprego. “Eu penso que as universidades devem trabalhar para que o estudante tenha uma visão mais abrangente. A Engenharia de Minas lida com a terra, as questões de catástrofes, meio ambiente, tudo isso está na Engenharia de Minas”, sublinhou.
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A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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