O país conta com uma cobertura geológica na escala dos 250 mil. A informação foi avançada esta segunda-feira, em Luanda, pelo Presidente do Conselho de Administração do Instituto Geológico de Angola (IGEO), Manuel José, que falava aos jornalistas à margem da tomada de posse do seu elenco.
O desafio é atingir uma cobertura de 25 mil ao detalhe na escala geológica, com perspectiva de um conhecimento aprofundado sobre o potencial em minerais críticos e fundamentais na transição energética, de modo a entregar às empresas exploradoras zonas com informação concreta. Até agora, já foram disponibilizados cerca de 80 milhões de dólares para a conclusão do projecto. A parte final do Plano Nacional de Geologia (Planageo), programa lançado em 2014 e cujo investimento global inicial rondava entre os 405 milhões de dólares, tem já concluída a parte de geofísica. Os trabalhos tiveram de ser interrompidos devido à difícil conjuntura financeira agravada pela Covid-19, mas, adiantou o novo PCA do IGEO, já foi disponibilizado o resto dos valores para a sua conclusão. Segundo o responsável, o Planageo está quase no fim, falta apenas a parte Leste, que, por questões financeiras, só reiniciará agora, tendo em conta o financiamento feito recentemente. A parte Norte e Sul já têm o trabalho concluído.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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