“QUERO CHEGAR NO MESMO PATAMAR QUE MUITOS HOMENS ESTÃO. E SER UMA GEÓLOGA DE RENOME NA INDÚSTRIA”

Seu grande sonho é alcançar o lugar mais alto da mineração, por isso todos os dias, trabalha arduamente. E, desta forma, tem conseguido contribuir para o fortalecimento da indústria mineira angolana. A mulher conquistou o respeito da classe.

Elisa Moco nasceu no Namibe, mas foi no Lobito que começou a sua paixão pela Engenharia de Geologia e Minas, por influência de um colega do ensino médio. Após despertar a curiosidade pelas minas, passou a interessar-se mais sobre os solos e subsolos. Hoje, opera há cinco anos e é uma profissional de se lhe “tirar o chapéu”.

Como mulher seu principal desafio é romper a barreira do preconceito e da desigualdade profissional porque, acredita, é lutando que se consegue fazer valer a formação e mostrar que sim, é possível as mulheres executarem qualquer tarefa.

Elisa entrou para indústria em 2017, por meio de um recrutamento na Sociedade Mineira do Chitotolo, e hoje constrói uma carreira invejável. É uma mulher bastante ambiciosa. O seu limite é atingir o “DOM” (Direcção de Operação Mineira).

Humilde e sempre coerente nas suas abordagens, a profissional desempenha as suas tarefas com brio. Um dos seus maiores desejos é contribuir com publicações literárias sobre a indústria mineira angolana, para que possa servir de apoio a futura gerações.

“Ainda não alcancei, esforços têm sido feito para alcançar o que almejo e estou a caminho da minha conquista profissional. Não me sinto totalmente realizada, mas sei que estou em um bom caminho”.

A mineração o trabalho desta geóloga consiste em delimitar os blocos (cortes), abrir linhas de poço e base, ler poços (sanjas, trincheiras e poços de pequenos diâmetros), fazer o mapeamento geológico e controlar a qualidade do material, além de supervisionar a equipa operacional, e efectuar leituras litológicas ou estratigráficas dos cortes em extração (logs).