DUAS DAS MULHERES QUE SUPORTAM A MINERAÇÃO ANGOLANA

Delfina Fiel Feliciano e Agnela Miranda são a prova de que na indústria mineira angolana há espaço para as mulheres brilharem. Ambas são geólogas e sempre foram fascinadas pela Geociência. No princípio, lidar com bússolas, mapas e GPS parecia-lhes muito complicado. Hoje, são dois exemplos de sucesso feminino na indústria mineira angolana.

As histórias de Delfina Fiel Feliciano e Agnela Miranda cruzam-se em alguns aspectos. Delfina é geóloga de aluvião e tem dois anos de mina. Agnela começou relativamente mais cedo. Tem cinco anos de experiência, três dos quais em minas. Trabalhar na exploração de diamantes foi sempre um “grande sonho” para elas.

“A fascinação por diamantes, sua classificação e história levaram-me a engrenar para a área de geociências”, diz Delfina, para quem a Geociência não é limitada, oferece um leque de oportunidades e várias opções.

Desde a tenra idade, a criação do universo, a disposição dos continentes, a idade do planeta terra e o porquê da diversidade das rochas no mundo, despertavam o interesse de Agnela Miranda. Hoje licenciada e pós-graduada em Direito e Gestão de Petróleo e Gás, a profissional reúne ‘bagagem’ suficiente para enfrentar os actuais desafios da indústria.

Ser mulher e trabalhar na indústria é uma tarefa desafiadora e desafiante, mas as geólogas não medem esforço e procuram deixar suas marcas no meio de dezenas de homens com que partilham seus departamentos.

Com este excerto, Agnela Miranda e Delfina Fiel Feliciano dão boas-vindas ao ciclo de entrevistas do Minas de Angola sobre os desafios da Mulher Angolana na Mineração, alusivo ao mês de Maço.