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CONSELHO AFRICANO “COM OLHOS VIRADOS” NA CRIAÇÃO DE UM MUSEU AFRICANO DE DIAMANTE

O Conselho Africano de Diamantes (ADC) está “de olho na criação de um museu do Diamante Africano”, para permitir que cidadãos africanos tenham o privilégio de conhecer as pedras preciosas extraídas do Continente Berço, antes de serem comercializadas, e também para incentivar o turismo de diamantes em África.

A conclusão dos planos para erguer o espaço dependerá unicamente das nações africanas produtoras de diamantes. O Museu do Diamante Africano pode ser sedeado na África do Sul ou no Botsuana, países conhecidos por desenterrarem alguns dos diamantes mais históricos do mundo. Recorde-se que, no ano passado, por exemplo,  Botswana descobriu dois diamantes maciços com mais de 1000 quilates em um mês, sendo um de 1098 quilates e o outro de 1174,76 quilates.

Numa recente entrevista à Rough&Polished, o Presidente do Conselho Africano de Diamante, M'zée Fula-Nzenge, defendeu que ao serem feitas descobertas, não deve haver qualquer pressão imediata para vender simultaneamente ou desesperadamente as pedras. Pelo contrário, as gemas deveriam servir de fundamentos ou justificativas para criar um espaço de exposição onde contribuam, bem como coloque o turismo de diamantes em movimento no continente africano.

O especialista espera, no entanto, que os países africanos produtores de diamantes se unam para concluir os planos de erguer um museu, onde a indústria doméstica possa realizar pesquisas, colectar dados, conservar a história, interpretar as narrativas domésticas e exibir algumas das pedras mais preciosas do continente, como a "Grande Estrela da África".

M'zée Fula-Nzenge criticou, por outro lado, o facto de a maior parte dos diamantes africanos saírem do continente sem que os seus cidadãos tenham a oportunidade de vê-los, a menos que uma foto ou vídeo apareça em um comunicado de imprensa ou publicação estrangeira, tal como aconteceu com o Cullinan Blue, extraído do Kimberley, na África do Sul, e comprado mais tarde pelo De Beers Group. Este diamante foi apresentado em tournée pelo mundo, mas  não incluiu uma estadia dentro nas 54 nações africanas. 

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