A exploração ilegal de inertes na província da Huíla está a preocupar os académicos, que defendem maior sensibilização das pessoas e empresas sobre os perigos que a natureza pode sofrer com a prática.
Nos últimos anos, o fenómeno tem estado a tomar contornos alarmantes. Defende-se, por isso, a contribuição de todos para minimizar a situação. No município de Quilengues, por exemplo, apenas duas empresas estão certificadas para o efeito. No entanto, existem outras empresas sem licença que insistem em exercer a actividade, isto degrada o solo e afecta a economia do país. Os prevaricadores têm como preferência as rochas e areia. António Nionissa, docente, aconselha uma maior divulgação de informação às pessoas, alertando-as sobre os perigos que a natureza sofre com a exploração ilegal. Além de vitimar pessoas, a exploração inapropriada de minerais provoca a erosão, buracos ou valas, que, em períodos de chuvas, afectam residências nessas zonas. As autoridades aconselham as empresas a solicitarem licenças de exploração nas administrações. Actualmente a certificação de agentes e cooperativas de exploração de inertes são passadas pelas administrações, através do Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado. A província conta com mais de 30 empresas licenciadas que operam no sector de recursos minerais, de entre os quais rochas ornamentais, de água mineral, de ouro, britadeiras, areeiro, material cerâmica e de agro-mineral.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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