O presidente do Conselho de Gerência da Sociedade Mineira de Catoca, Benedito Paulo Manuel, informou, nesta segunda-feira, 17, em Luanda, que já estão em curso os trabalhos de perfuração abaixo dos 600 metros de profundidade, para se avaliar a viabilidade da implantação de uma mina subterrânea, com vista o aumento das reservas.
A faltar pouco menos de 10 anos do tempo útil de exploração da mina de Catoca, Benedito Manuel, lembrou que, o aumento das reservas decorre da necessidade do alargamento do tempo de operações, para manter os postos de trabalho e continuar a arrecadar receitas para os cofres do Estado. O também diretor-geral da quarta maior mina de diamantes do mundo a céu aberto, não descarta a possibilidade de ainda existir um conjunto de minérios residuais nas paredes da mina atual, que podem ser devidamente recuperados, antes mesmo de se avançar para uma eventual operação subterrânea. Durante a entrevista, foram igualmente abordados temas ligados à recuperação do volume de quilates previstos para 2022, à inovação tecnológica no controlo de produção mineira, com a substituição do “Smart Mine” pelo sistema “Wencos” e à responsabilidade social e ambiental de Catoca, para com as comunidades localizadas perto das zonas de exploração de diamantes. A Sociedade Mineira de Catoca, localizada na província da Lunda Sul, iniciou as suas operações em 1997, e tem como acionistas a ENDIAMA com 41%, a Alrosa com igual número de percentagem (41%) e a Leviev International com 18%.
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