ANGLO AMERICAN, RIO TINTO E DE BEERS JÁ EM TRABALHOS DE PROSPECÇÃO EM ANGOLA

As multinacionais efectuam trabalhos de prospecção nas províncias do Cunene, Moxico, Lunda Sul e Lunda Norte, disse aos jornalistas o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, à margem do empossamento do novo corpo directivo do Instituto Geológico de Angola (IGEO), que aconteceu na semana passada, em Luanda.

Os trabalhos de prospecção resultam dos contratos de investimentos assinados no passado com o Governo. A Anglo-America rubricou, em Novembro de 2019, cinco contratos para exploração de metais básicos, sendo três para a província do Cunene (cobre cobalto e níquel) e dois para o Moxico (cobre, cobalto e prata).

A anglo-australiana Rio Tinto, que entrou praticamente há dois anos no mercado angolano, está a trabalhar num projecto de diamantes e a iniciar um outro de prospecção de cobre.

A De Beers, cujo ressurgimento no País ficou marcado pela criação da De Beers Angola Lunda Sul e De Beers Angola Lunda Norte, também está neste momento em trabalhos de prospecção nas suas concessões.

Líder mundial dos diamantes, De Beers Group reúne uma vasta experiência em exploração, mineração, classificação, comercialização e joalharia. A joint venture actua no Botswana, Canadá, Namíbia e África do Sul. Emprega mais de 20 000 pessoas em todo o gasoduto global de diamantes.

No mercado desde 1917, o conglomerado britânico Anglo American é um dos maiores do mundo e tem uma grande experiência comprovada na exploração e beneficiamento de metais do grupo platina, diamantes, cobre, níquel, minério de ferro, carvão.

A empresa actua em África, Europa, América do Sul, América do Norte e Austrália. Em 2016, obteve um lucro operacional de 1.7 bilhão de dólares norte-americanos.