Parte da produção de diamantes produzidos no país ainda é exportada de forma bruta, por isso, a aposta neste seguimento seria uma mais-valia, considerou o consultor do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Mankenda Ambroise, que falava à margem da 2ª edição da exposição e desfile de jóias com diamantes encastrados de Angola, na última quinta-feira, em Luanda.

O responsável reforçou, por outro lado, o anúncio da abertura, para breve, da Bolsa de Diamantes de Angola. A política de comercialização de diamantes, em vigor no país, permite que se venda 20 por cento da produção aos lapidadores, mas esta meta ainda não foi atingida, devido à exiguidade de fábricas de lapidação.

Sobre o Pólo de Desenvolvimento Diamantífero do Saurimo

As obras do PDDS foram suportadas pela SODIAM, num investimento inicial de 77 milhões de dólares. O pólo ocupa uma área de mais de 300 mil metros quadrados.

Começou a funcionar em Agosto de 2021 com três fábricas de lapidação– KPG (com capacidade para cortar 12.000 quilates mês); KAPU GEMS (com capacidade para cortar 5000 quilates mês) e a  STARDIAM –, com dois centros de formação profissional – um especializado em classificação e avaliação de diamantes, da SODIAM; outro especializado em geologia, estudos e projectos, da ENDIAMA;  com uma central híbrida (alimentada a energia solar e térmica) e com um centro de convenções.