A Câmara de Minas do Zimbábue defende que os pagamentos de royalties estejam directamente vinculados aos preços dos metais. Desta maneira, entendem, poder-se-á proteger as operações económica do país durante a desaceleração do mercado. As propostas foram feitas ao Ministério das Finanças e incluem os sectores de metais do grupo lítio e platina. Segundo o órgão, com isso o governo arrecadaria mais receita, quando os preços do lítio estivessem altos, ao mesmo tempo em que proporcionaria alívio quando os preços caíssem. A câmara defende um royalty vinculado ao preço de 3,5% até US$ 1.100 a onça, subindo para 5% de US$ 1.100 a US$ 1.400, 7% de US$ 1.400 a US$ 2.000 e 8,5% para preços acima de US$ 2.000 a onça, disse a Bloomberg News. "Os altos royalties têm um enorme impacto em sua receita, comprometendo assim a viabilidade dos projetos de lítio.", sublinhou o órgão, citado pela Bloomberg News. O sector de mineração do Zimbábue perdeu US$ 500 milhões em receita potencial devido a perdas de produção causadas por quedas de energia. Durante o primeiro semestre do ano, os ganhos minerais do país caíram 1,1%, para US$ 2,6 bilhões. A produção de ouro caiu 3%, enquanto a produção de PGMs caiu 1%. A produção de lítio caiu 9%.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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