O valor da procura global pelo ouro ultrapassou, pela primeira vez, os 100 bilhões de USD no terceiro trimestre. O interesse pelo ouro foi impulsionado por um Fomo "medo de perder". De acordo com o Conselho Mundial do Ouro, no último trimestre, a demanda total por investimentos, como barras, moedas ou fundos negociados em bolsa, mais que dobrou, atingindo 364 milhões de toneladas. Isto acontece numa altura em que as previsões para o metal apontam para 3 mil dólares por onça em 2025. No contexto angolano, as receitas de ouro atingiram, 2021 e 2023, 10 milhões de dólares. A exploração do ouro contribui apenas com 4,9 por cento de todo o recurso mineral explorado no país, segundo dados do Departamento de Normalização e Boas Práticas da Direcção de Regulação e Mercados, afecto à Agência Nacional de Recursos Minerais. A nível global, caso a força do ouro impeça a compra de alguns consumidores, o metal será possivelmente adquirido pelos bancos centrais. As entradas em fundos negociados em bolsa lastreados em ouro atingiram 94 toneladas, uma reversão após nove trimestres sucessivos de saídas.
A nossa linha editorial assenta no relato de informação sobre o sector dos recursos Minerais (Não Petrolíferos) em Angola, com incidência nas actividades geológicas e minerais, nomeadamente, a prospecção, exploração, desenvolvimento e produção de minerais, distribuição e comercialização de produtos minerais, protecção do ambiente.
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