Ganga Júnior garantiu, porém, que os níveis de produção de diamantes no país estão em progressão, e reiterou que a meta este ano é alcançar 14 milhões de quilates, contra os 9,7 milhões de 2023. Mas também sinalizou que há um déficit na comercialização.

“Infelizmente nos confrotamos, há mais de dois anos, com uma crise sem precedente no mercado. Hoje, do ponto de vista da produção, estamos a produzr, entretanto, temos dificuldade na colocação dos diamantes nas vendas", referiu.

Mais de 3 milhões de quilates estarão em reservas neste momento a aguardar pelas melhores condições do mercado, revelou Ganga Júnior, ao mesmo tempo que recordou que as crises no mercado dos diamantes são cíclicas, por isso, acredita que com trabalho essas dificuldades poderão ultrapassadas.

“Neste momento que estamos a falar devemos ter mais de 3 milhões de quilates em estoque aqui a esperar pelos melhores dias. Mas os diamantes são cíclicos em termos de crise. Estamos convencidos de que precisamos de trabalhar para ultrapassar essas dificuldades”, ressaltou.

Sobre os diamantes sintéticos, o gestor assumiu ser uma realidade da qual não se pode fugir. E, para se precaver dela, a ENDIAMA tem tido encontro com o Conselho da Associação dos Diamantes Naturais. “Estamos efectivamente atentos a isso. Estamos inclusive a trabalhar com o Conselho da Associação dos Diamantes Naturais”.

Angola passa a rastrear seus próprios diamantes

O Presidente do Conselho de Administração da ENDIAMA disse, na ocasião, que o equipamento de rastreio vai permitir mostrar ao mundo, a proveniência dos diamantes angolanos, indicando que minas o país possui e os benefícios dos diamantes em Angola, em termos de prosperidade, geração de emprego e resolução dos problemas sociais.