A companhia russa de diamantes continua à procura de um comprador para assumir os 41% das suas participações na Sociedade Mineira de Catoca. A exigência de Alrosa é que o comprador seja um parceiro estratégico, que desenvolva o activo, pague um preço justo, e não esteja filiado à sua concorrente De Beers. De acordo com o vice-ministro das Finanças da Rússia, Alexei Moiseyev, o potencial cliente das participações de Alrosa em Catoca não deveria ter ligações com a De Beers, que é uma das suas principais concorrentes. A Alrosa pretende sair de Angola, considerando a posição de Angola, uma decisão que Moiseyev havia reconhecido como “razões justas na generalidade”. A Alrosa continua a ser impactada pelas sanções ocidentais impostas à Rússia. O assunto é sensível, mas o vice-ministro das finaças disse aos jornalistas, durante o Fórum Financeiro de Moscou, que “haverá um anúncio assim que o acordo for assinado" um acordo de compra. "Estamos à procura de um parceiro estratégico. Precisamos de um parceiro que desenvolva o activo, pague um bom preço e não seja afiliado à De Beers. Este é o quebra-cabeça que precisa ser resolvido", revelou Alexei Moiseyev, citado pelo Interfax. Catoca, que é a quarta maior mina de diamantes do mundo em volume, produz cerca de 75% dos diamantes angolanos, mais de 6,5 milhões de quilates de diamantes brutos por ano. É controlado pela Endiama (59) e Alrosa, com 41%.
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