O preço do ouro poderá ultrapassar os 3 mil dólares por onça em 2025, apontam as recentes previsões do UBS Group AG. Actualmente cada onça está a ser comercializada até 2 800.

A instituição sustenta que com o dólar mais fraco, por exemplo, daria ao ouro um vento favorável, enquanto fatores geopolíticos persistentes significavam que havia vendedores limitados do metal amarelo.

Dados do World Gold Council, referem que, nos últimos tempos, os ETFs de ouro com lastro físico estenderam sua sequência de entrada para cinco meses, principalmente devido a compras de fundos norte-americanos.

A divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), relatou, esta sexta-feira, que o mercado de ouro para Dezembro, fectou em alta de 1,40 por cento, a 2,676,30 dólares por onça-troy.

As compras totais do metal, no mês passado, totalizaram US$ 1,4 bilhão durante, enquanto os activos globais sob gestão aumentaram 5%, para US$ 271 bilhões, representando outro pico no final do mês. As explorações colectivas subiram 18 toneladas, para 3 200 toneladas.

Realidade angolana

Em Angola, o ouro contribui apenas com 4,9 por cento da exploração dos recursos minerais, segundo dados do Departamento de Normalização e Boas Práticas da Direcção de Regulação e Mercados, afecto à Agência Nacional de Recursos Minerais 4,9 por cento do território nacional, tendo a actividade rendido, de 2021 a 2023, uma receita de mais de 10 milhões de dólares.

O rítmo do preço pode ser motivado pela geopolítica tensa antes de uma eleição nos EUA e com a ameaça de uma guerra total no Oriente Médio. O mesmo relatório aponta que "os riscos geopolíticos persistentes aumentam a lista de razões pelas quais os investidores gostariam de manter uma posição comprada em ouro".