Após participar de uma conferência empresarial, em Benguela, com seus homólogos João Lourenço, Félix Tshisekedi, Hakainde Hichelema, e o vice-Presidente da Tanzânia, Philip Mpango, em que foi discutida a importância estratégica da infraestrutura ferroviária, Biden, de 82 anos, manifestou desejo de regressar a Angola, para percorrer o Corredor do Lobito.

“Vou voltar para andar no comboio, fazer todo o percurso”, disse, salientando que andou em comboios toda a vida e aprendeu muito sobre o tema. “Por isso, vou voltar, quero fazer uma viagem neste comboio, se conseguir”, reforçou o o estadista, que cumpre seu último ano de mandato como PR dos EUA.

Para Joe Biden, o Corredor do Lobito não é apenas uma linha com carris, mas sim a construção de um futuro melhor para que as pessoas tenham mais benefícios e oportunidades e insistiu que “África é o futuro”.

Destacou os ganhos de tempo conseguidos em termos de transporte, mais barato e menos poluente, e anunciou um  novo financiamento de 600 milhões de dólares, elevando o total de investimentos dos EUA no Corredor do lobito para 4 mil milhões de dólares.

Com isso, o investimento internacional no Corredor de Lobito ultrapassou os seis mil milhões de dólares, incluindo o setor privado, bancos de desenvolvimento regionais e parceiros do G7, adiantou Biden.

O LAR é um consórcio de empresas ao qual foi atribuído uma concessão que inclui a gestão integrada da linha férrea do Corredor do Lobito e do Terminal de Minerais do Porto do Lobito, por 30 anos.