
KIMBERLITO DE CATOCA TEM ENTRE 10 A 11 ANOS PARA SER EXPLORADO
- Fonte: Minas de Angola
- Data de Publicação: 2023-02-14
- Texto: Albino Calima
- Fotografia: D.R
O
kimberlito em exploração da Sociedade Mineira de Catoca tem condições para continuar
a ser explorado até mais onze anos. A empresa intensifica suas acções de
prospecção e promove iniciativas de reavaliações para aumentar suas reservas.
A mineradora tem em curso
uma campanha de perfuração dos horizontes profundos, já que possui diamantes
abaixo dos 600 dos metros de profundidade. O director geral da
Catoca garante que a sociedade poderá fazer uma avaliação correcta das suas
reservas abaixo dos 600 metros e reunir todo um conjunto de dados necessários
para ver e estudar a viabilidade económico-financeira e técnica da construção de
uma mina subterrânea. Por enquanto, não há condições de segurança, nem do ponto de
vista geológico-mineiro para a exploração abaixo dos 600 m de
profundidade. Benedito Manuel, falava
no Minuto Diamante, disse que a sua empresa está a criar condições para
relançar a actividade económica que possa garantir novos negócios e empregos para
que a população do leste não ressinta tanto a redução da produção que pode vir
a acontecer durante o período transitório da mina a céu aberto para a
subterrânea. Neste sentido, avançou,
vários planos estão a ser gizados para
que com os recursos que dispõem actualmente, terem as condições necessárias
para relançar outras actividades económicas e garantir emprego à juventude
da província da Luanda Sul e do leste de Angola, em geral. Assentiu uma redução da empregabilidade, mas apontou soluções
alternativas nos planos da Catoca .
“Naturalmente a empregabilidade
vai encolher e nós temos a lição bem estudadas, quer do ponto de vista de
transformação do Catoca num polo de desenvolvimento turístico e também, como já
temos anunciado, vamos avançar seriamente no desenvolvimento de polígonos
florestais ao nível da Lunda Sul. Temos condições de sermos produtores de
madeiras e num horizonte de 16 anos, podermos ter madeira suficiente, transformá-la
e exportá-la”, ponderou.